Valorização dos técnicos
Procura por ensino profissionalizante cresceu 50% nos últimos cinco anos.
técnicos foram abertos
no Brasil de 2003 a 2011
1,5 milhão
de alunos estão
matriculados em cursos
técnicos no Brasil
Técnicos possuem remuneração média inicial de R$ 2 mil
Embora não tenham piso salarial definido por lei (tramita na Câmara dos Deputados a PL 2861/2008, que
sugere o valor r$ 1.940), os técnicos chegam ao mercado com salários razoáveis. Segundo dados da Federa-ção das indústrias do estado do rio de Janeiro (Firjan), das dez profissões com maiores perspectivas de crescimento até 2015, metade está na área técnica. Ainda de acordo com a organização, a remuneração média da categoria é de r$ 2 mil, podendo aumentar, a depender do porte da empresa e da atividade desenvolvida. A Bahia possui aproximadamente 25 mil técnicos. Apenas metade desse número está em dia com o Crea. A grande maioria está longe das associações ou sindicatos. Segundo o assessor de relações institucionais do regional, José Augusto Queiróz, é por meio da organização coletiva que advêm as conquistas. Uma delas foi o Sindicato dos técnicos industriais da Bahia (Sintec), criado em 2010, com apenas 1.127 associados. Para o presidente do Sintec, Sérgio Santos, a criação da entidade aumentou a representatividade dos técnicos industriais. “inserimos os profissionais nas discussões não só do Conselho, mas das políticas públicas voltadas à área tecnológica do estado”, revela, destacando que a categoria já ocupa cargos como o de inspetores do Crea e a expectativa é que também tenham assento nas câmaras especializadas e diretoria. Foi visando este pleito que o gestor do Crea-BA, engenheiro mecânico Marco Amigo, solicitou o apoio do presidente da Federação Nacional dos técnicos industriais (Fentec), Wilson Vieira, para inscrição do Sintec no Ministério do trabalho e emprego. “tive apoio dos técnicos e a expectativa é que o sindicato represente-os no Conselho regional. A Fentec vai nos ajudar a pleitear isso
junto ao Confea e garantir direito aos técnicos”, enfatiza. Wilson Vieira demonstrou satisfação pelo que o presidente do Confea, José tadeu da Silva, fez pelos técnicos em São Paulo, garantindo que a categoria assumisse posições não só no Conselho, mas também na diretoria do Crea-SP. “espero que ele repita o que fez em São Paulo em todo o Brasil”, reforça, reiterando a importância da proporcionalidade nas representações das profissões abrangidas pelo Sistema.
Dados: Revista CREA-BA nº 39
EQUIPE TECEDIFIC
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